sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Bloco da Imprensa deu mais um show no carnaval de Angra



Agremiação transformou as ruas da cidade num grande picadeiro em homenagem ao circo. Bloco da Imprensa voltou a empolgar e arrastou milhares de foliões


Com o tema enredo “Respeitável público, hoje tem espetáculo? Tem sim senhor! É a magia do Circo nos 15 anos de folia do Bloco da Imprensa”, a agremiação transformou o seu desfile de sexta-feira de carnaval pelas ruas do centro da cidade, num grande picadeiro. A magia do circo foi representada pelas fantasias, alas, alegorias, e mini-carros alegóricos na caracterização de seus principais personagens e das atrações circenses.

O Bloco da Imprensa inaugurou a passarela do samba na Júlio Maria, e apesar da falha na sonorização da avenida no começo do desfile, a agremiação fez um grande desfile, empolgando as pessoas que estavam nas arquibancadas e os seus foliões. A comissão de frente arrasou mais uma vez com o ator Maykon Renan, que veio de perna de pau representando o apresentador do circo, acompanhado das atrizes Monique Eucário, Flaviana Ayres, Evelyn Ramos e Elaine Alves, que foram as dançarinas de abertura do espetáculo. Em seguida o bloco exibiu o banner abre-alas com o tema do carnaval 2009, os bonecos gigantes representando os palhaços, o calhambeque com palhaços mirins, vindo em seqüência o mini-carro alegórico picadeiro com o artista circense Luciano Araújo de bicicleta, andando em cima do arame e fazendo malabaris.

Aplausos também para os palhaços angrenses Picolé e Pirulito, e o mágico Pepeu, com todos fazendo o maior sucesso com a criançada. Logo após a caminhonete de apoio representando a lona do circo, o caminhão de som com os interpretes Chiquinho da Fortaleza, Wellington Coração, Mica e Gilvan de Moraes e músicos do cavaquinho, e violão de sete cordas, Dé, Rodrigo, Fabiano e Maurício Macuco. A passista Ana Cláudia deu um show à frente dos 40 ritmistas da bateria comandada pelo mestre Lecão, todos vestidos de palhaço. Chidonga e Bia, casal de mestre-sala e porta-bandeira, voltou a ser uma atração do Bloco da Imprensa e desta vez, o casal veio acompanhado de mais três casais de mestre-sala e porta-bandeira mirins, frutos da escolinha de Chidonga. O samba de autoria do compositor Renato JP empolgou os foliões que cantaram o tempo todo, principalmente os dois ótimos refrões da letra.

2 comentários:

Valdeck Almeida de Jesus disse...

Carnaval em Angra dos Reis

Por: Valdeck Almeida de Jesus

Há cinco anos que eu fujo, literalmente, de muvuca, zoeira, badalação e festa do carnaval de Salvador. Desta vez eu fui para o litoral do Rio de Janeiro, curtir a paz e o sossego da Praia do Machado, em Angra dos Reis.

Saí de Salvador às pressas. Trabalhei a manhã inteira e saí do trabalho às 2 horas da tarde. Do trampo para casa eu gasto cinco minutos caminhando. Moleza. As sacolas já estavam arrumadas há uma semana. Faltava colocar um par de sapatos, um par de meia, fechar tudo e correr para o aeroporto, distante de minha casa cerca de 40 quilômetros. Um amigo me acompanhou na viagem, Léo Dragone, poeta e romancista.

De casa para o aeroporto gastei quase todo o tempo disponível. O voo sairia às 15:40h e eu cheguei ao balcão de check-in às 15:20hs. Ufa, por pouco meus planos de paz e descanso iriam por água abaixo. Impressas as passagens, embarquei as bagagens: duas mochilas, quatro tapetes de retalho que uma amiga me pediu para levar e uma caixa com doces de leite, goiabada, bananada, pimenta, farinha, tudo adquirido na Feira de São Joaquim, para levar de presente para minha anfitriã, Zefinha.

Conheci Zefinha de outros carnavais. Melhor, de outras datas. Esta era a terceira vez que eu passaria férias em sua casa, à beira-mar. Zefa é uma típica carioca, sorridente sempre, super gentil e que recebe suas visitas como se fossem velhos amigos de infância, com o maior carinho e atenção. Sempre me sinto super em casa quando estou em sua residência. Mas a viagem estava apenas começando e o aeroporto do Rio estava há quase duas horas de avião.

Cheguei ao Galeão, na Ilha do Governador, no horário previsto, às 17:10h. Desembarquei tranquilamente, fui pegar minhas bagagens na esteira e segui para o ponto de taxi, onde paguei uma corrida até a Rodoviária Novo Rio: R$ 60,00 (sessenta reais). O taxista me advertiu que o trânsito estava muito ruim. Nem precisava avisar. Já na saída do aeroporto o carro não andava um metro. Tudo engarrafado, um caos infernal. O motorista me sugeriu ir direto a Angra, de taxi, ao invés de tomar um ônibus. Àquela altura, não me restou alternativa. Segui seu conselho. Ele conseguiu driblar o congestionamento tomando atalhos até chegar à Avenida Brasil.

Na rodovia, o que parecia ter sido uma estratégia espetacular, logo se tornou em longa espera atrás de carros que mal saíam do lugar. Em sentido contrário, os veículos estavam literalmente parados. Em direção a Angra, porém, mesmo a passos lentos, o fluxo de carros seguia... O motorista do taxi pegou uma via lateral da BR-116 e conseguimos escapar do trânsito, que permaneceu parado por longo tempo, à espera da retirada de um caminhão que tinha tombado no meio da estrada.

Até Angra, gastamos mais de duas horas de carro. E olhe que éramos conduzidos por um profissional experiente no volante. A experiência dele, no entanto, não foi suficiente para se livrar da lentidão nos trechos em duplicação da rodovia que passa por Angra dos Reis.

Chegando à praia do Machado, porém, foi tudo festa. Encontrei Zefinha logo na porta de casa. Foram abraços, bate-papos relembrando as últimas temporadas, notícias da viagem etc. Banho e cama foram essenciais para o restabelecimento. No dia seguinte, novo em folha, saí de escuna com meu amigo para passear pelas ilhas. Caipirinha, samba a bordo, sorvete, frutas, banho de mar, mergulho na Lagoa Azul e o retorno para o aconchego do lar. Mais banho, mais cama e os dias se seguiram lentamente.

Praia na porta de casa, voltas pelo centro de Angra, visitinha rápida a Paraty, fotos e mais fotos. No carnaval tradicional da cidade, desfile de blocos e apresentação de bandas musicais na Praia do Anil. Na praia do Machado, também, houve desfiles: o bloco das Piranhas e mais um outro grupo de alegres foliões passaram em frente à casa de Zefinha. O camarote foi o próprio muro da casa. Flashes, risos, e o tempo se encarregava de me deixar cada vez mais relaxado e descansado...

Em pouco tempo a semana passou. Agora era a vez da viagem de volta. Passagem na rodoviária, choros de Zefinha e de Cintia, sua enteada... abraços, até logo...

Aqui estou, de volta à capital baiana, de novo, no estresse, de novo no corre-corre do trânsito... Até o próximo carnaval.


Fontes:
http://www.portalvilas.com.br/?pg=noticia&id=4978

http://www.notivaga.com.br/m.asp?id=109095

http://www.jornow.com.br/jornow/noticia.php?idempresa=1024&num_release=3177

http://www.difundir.com.br/site/c_mostra_release.php?emp=1024&num_release=3177&ori=V

Maykon disse...

Opa
adorei e sempre vou adorar fazer parte da familia do bloco
sempre fui bem recebido, deixando o trabalho cada vez mas bonito
Eu aprendo muito kda ano q passa com esse bloco, pois não é só montar um passo e pronto, kda ano nós atores estudamos os temas q beto nos passa, deixando nossa cultura cada vez mas viva
ameiiii
só tenho a agradecer